domingo, 27 de maio de 2007

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Óleo de cozinha usado vira sabão

Com o objetivo de levar a mensagem de preservação ambiental, foi criado, em 2002, o Instituto Triângulo. Localizado na região do ABC (SP), o instituto é conhecido por transformar o óleo vegetal usado, antes descartado na natureza, em sabão. Hoje, a estimativa é que produzam cerca de 5.700 quilos de sabão por mês, através da doação mensal de 10 mil pessoas e aproximadamente 90 empresas.

O coordenador de marketing do instituto, Adriano Calhau, conta que só na região do grande ABC (SP) cerca de 500 toneladas de óleo são despejados mensalmente nos ralos das pias, vasos sanitários ou diretamente na rede de esgoto. Segundo ele, "o descarte na natureza do óleo vegetal usado pode provocar um grande prejuízo ambiental: esse resíduo, quando despejado nos ralos e pias, danifica as redes de esgoto, atrai pragas urbanas e contribui para a poluição dos rios."

Calhau explica ainda que "por ser mais leve que a água, o óleo cria uma barreira na superfície da água que dificulta a entrada de luz e a oxigenação, comprometendo assim, a base da cadeia alimentar aquática. Descartar o óleo na natureza, tem uma relação direta no aumento de enchentes em áreas urbanas, pois causa a impermeabilização do solo".

O instituto tem realizado um trabalho de sensibilização e mobilização dos moradores da região do ABC para que eles mudem pequenos hábitos do seu dia a dia, formando uma cultura de preservação ambiental.

Para a produção do sabão, realizada no instituto, o óleo usado precisa passar por um processo de limpeza. "O óleo que chega, vem com gordura e resíduos de fritura. Para conseguir fazer um sabão de qualidade, procuramos limpá-lo o máximo possível. Ele é reciclado em uma usina própria da Ação Triângulo. Esta usina proporciona a jovens de comunidades carentes a primeira oportunidade de emprego, além de noções de cidadania e educação ambiental. É desse lugar que sai o produto ecoeficiente: o sabão em pedra", explica Calhau.

"Tanto as pessoas quanto as empresas doam o óleo simplesmente pela preservação ambiental. Até existem empresas que procuram ter certificados e ISOs e, por isso, nos procuram para dar a destinação aos seus resíduos, mas não é via de regra. O apelo ambiental ainda sim é o mais importante", diz Calhau que afirma existir uma maior sensibilização dos moradores, pois além de arrecadarem mais óleo, existe uma maior participação da população nos programas de coleta seletiva do município.

Mesmo com iniciativas como essa, para algumas pessoas ainda é difícil achar onde descartar o óleo de cozinha. Para a moradora da região oeste da cidade de São Paulo, Gilde Dourado, "muita gente quer doar o óleo, mas não sabe onde levar e nem como fazer. Eu, mesmo sem ter para onde levar, guardo todo o óleo. No meu prédio, algumas pessoas fazem o mesmo, por saberem do problema que causa o descarte no meio ambiente". Para ela, é necessário iniciativas como essa em outras regiões.

Quem deseja doar óleo de cozinha usado precisa ter cuidado no armazenamento, guardando todo o resíduo em garrafas PET ou similares. "Quem não tem acesso a qualquer lugar onde o óleo usado possa ser reaproveitado, pode produzir facilmente o sabão em casa e evitar que o óleo cause mais danos ao meio ambiente", orienta Calhau.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

sexta-feira, 18 de maio de 2007

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Bruno Armelin


Rosana Rabello



Gislaine S. Costa







Giovanna Motta

Luis Gustavo Nolasco







Vinícius Lopes





André Apolinário

Robson Pinheiro

Tassia Repache



Maira Santana

Renilson Maciel

Instituto Criança é Vida patenteia a eficácia de seus projetos na mídia

Graças ao apoio voluntário de agências de publicidade, produtoras, profissionais e artistas, desde segunda-feira, 14 de maio, está no ar uma campanha em prol do Instituto Criança é Vida, com filme para TV, spot de rádio e anúncios em revistas.

O objetivo das peças, segundo afirma a diretora do Instituto Criança é Vida, Regina Stella Schwandner, em comunicado à imprensa, é dar visibilidade ao sucesso da entidade e ao seu aniversário de 10 anos para, além de enfatizar, para quem tem interesse em ajudar, que existem modelos prontos de projetos sociais na área de educação em saúde para crianças, facilmente replicáveis e com grande potencial de resultados.

A campanha foi criada pela agência Futura!dcr e produzida pela WN Produções. Os espaços gratuitos na mídia foram conquistados pela Africa.

O filme de 30 segundos mostra o músico Toquinho cantando a faixa-título do CD Criança é Vida, desenvolvido pelo instituto. Em seguida aparecem crianças de entidades atendidas pelos projetos da casa, com um off explicando o que é o instituto. A assinatura final destaca o logo e o site do instituto.

Cederam espaço graciosamente as emissoras Bandeirantes, SBT, TV Cultura, Globosat, TNT, Sony, Discovery, Fox e Warner; bem como as rádios Nativa FM, Tupi FM, Alpha FM, Gazeta FM, Antena 1 FM e Nova Brasil FM. Na mídia impressa, também colaboram com o eforço as revistas Época, Época Negócios, Marie Claire, Criativa, Quem, Caras e IstoÉ.

O instituto

Voltados para a educação em saúde de comunidades de baixa renda, os projetos do Instituto Criança é Vida estão prontos e abertos às empresas que desejam atuar na área de saúde usando uma metodologia já testada e que efetivamente promove uma melhoria na qualidade de vida da população.

Em 2006, o Instituto Criança é Vida atendeu 19.359 famílias, treinou 678 agentes de saúde e voluntários e realizou projetos em 109 instituições.

Um dos seus novos projetos, denominado Educação Sexual, promete ser mais um sucesso, já tendo sido listado pela Bolsa de Valores Sociais da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) para receber recursos de investidores sociais. Desenvolvido em parceria com o ProSex (Projeto Sexualidade do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP), o trabalho é voltado para crianças e pré-adolescentes, sendo apresentado para estudantes de instituições da Zona Sul da cidade de São Paulo.

O Criança é Vida é uma iniciativa do empresário Gian Enrico Mantegazza, presidente da Mantecorp Indústria Química e Farmacêutica Ltda, com parceria e o apoio de 16 empresas, entre elas a Unimed Seguros e a Central Nacional Unimed.

A Mantecorp e a Schering-Plough, mantenedoras do instituto, possuem duas frentes de trabalho: uma em São Paulo, com 102 voluntários; e outra no Rio de Janeiro, com 59 voluntários.

Ficha técnica da campanha

Anunciante: Instituto Criança é Vida
Agência: Futura!dcr
Criação: Nicolla Raggio e Márcio Alonso
Direção de criação: Nicolla Raggio
Produtora do filme: WN Produções
Direção do filme e fotografia: Ronaldo Del Vecchio
Produção de som: WN Produções
Atendimento: Augusto Diegues
Aprovação pelo cliente: Regina Stella Schwandner

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Alice

Bianca Mometi


















Yahoo lança hoje projeto ambiental q doa taxis 'verdes' para Nova Iorque

O Yahoo lança hoje no Times Square, em Nova Iorque, a iniciativa Yahoo Green.
Definido pela empresa como um programa de educaçao online, vai oferecer noticias, dicas de consumo e orientaçao para que os usuarios possam colaborar na luta contra o aquecimento global. Os visitantes poderao encontrar informaçoes sobre como reduzir suas emissoes de carbono, como reciclar, reaproveitar sacolas de compras e adotar outras praticas ambientalmente corretas. O projeto começa nos EUA mas poderá ser levado para outros mercados. Inclui um concurso que vai dar 10 Ford Escape, modelo híbrido, para serem usados como taxis na cidade que tiver o maior numero de usuarios participando das atividades do site 'verde' do Yahoo. Outros 10 taxis híbridos serao doados a Nova Iorque para substituirem taxis convencionais.

Curso "Implicações sócio-ambientais na produção, circulação e consumo" tem inscrições abertas na Unesp - Rio Claro

Dando seguimento às atividades de extensão do ano de 2007, promovidas pelo Departamento de Geografia do IGCE da UNESP, campus de Rio Claro, estão abertas, na seção de graduação, no período de 7 a 18 de maio, as inscrições para o curso intitulado "Implicações Sócio-Ambientais na Produção, Circulação e Consumo".

O referido curso terá a duração de 32 (trinta e duas) horas e será ministrado no período de 22 a 25 de maio, das 08 às 12h e das 14 às 18h.

Serão oferecidas 40 vagas, as quais 05 gratuitas, destinadas a discentes e docentes da UNESP, bem como à comunidade rioclarense.

Para se inscreverem os interessados deverão preencher requerimento próprio e pagar a taxa de inscrição no valor de R$20,00 para alunos da graduação e pós-graduação da UNESP, R$30,00 para docentes da UNESP e de R$40,00 para a comunidade rioclarense, junto à seção de finanças do IGCE.

O curso, que será coordenado pela Profa. Dra. Ana Tereza Cacerez Cortes (IGCE - UNESP), contará com a colaboração de outros professores do instituto, que também ministrarão o curso.

Os inscritos que ao final do curso obtiverem a freqüência mínima de 70% receberão certificado de participação. Outras informações, bem como a programação do curso, serão obtidas na seção de graduação da divisão técnica acadêmica do IGCE.

Fonte: Unesp

Henry Conti

1º Encontro Ecológico terá participação do Greenpeace

Nesta segunda-feira (14), será realizado o 1º Encontro Ecológico de Comércio Exterior (ECOMEX), da Universidade de Sorocaba (Uniso), com o tema "Desenvolvimento & Sustentabilidade", na Cidade Universitária (Rod. Raposo Tavares, km 92.5), às 19h.

Um dos destaques será a participação do Greenpeace, que promoverá uma das palestras do evento e instalará um túnel sensorial de impactos climáticos, onde será apresentado um documentário e haverá a simulação de vários ambientes.

O encontro terá ainda outras palestras, apresentação de cases e exposições, que visam conscientizar a população e chamar a atenção para os problemas ambientais. Também serão entregues mais de mil mudas para a Uniso, a Prefeitura e o SAAE de Sorocaba.

O evento está sendo organizado por um grupo de alunos de Comércio Exterior, sob a orientação dos professores Gustavo Benevides e Orlando Ortolan, Coordenador do curso. São eles: Débora Barros, Fabio Rogério Ferreira, Paulo Henrique Moretti, Heloiza Dantas Alves, Rafael Takahashi Travaioli e Ronaldo Andrade e Souza.

As inscrições devem ser feitas no Portal da Uniso (www.uniso.br).

Programação:

19h - Abertura -Tema: ECOMEX - Plante essa idéia
19h às 19h30 - Composição da Mesa Diretora - Entrega de mudas à Prefeitura, Uniso e SAAE
19h30 às 20h - Palestra Greenpeace / Túnel sensorial de impactos climáticos
20h às 20h20 - Palestra Despoluição do Rio Sorocaba, com SAAE/Sorocaba
20h20 às 20h40 - Palestra Desenvolvimento Sustentável, com Mara Flora Lottici Krabil, do Ministério do Turismo
20h50 às 21h10 - Apresentação das ações ambientais / ZF do Brasil
21h10 às 21h30 - Palestra Comércio Exterior Ecologicamente Correto: Agenda 21
21h30 às 21h50 - Palestra Urbanismo, com o engenheiro florestal Clebson Ribeiro, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Sorocaba
21h50 às 22h - Sorteio de uma Câmera Digital
22h às 22h30 - Palestra Aviação e o Meio Ambiente, com Pedro Gabriel Vandler, do Ministério do Meio Ambiente
22h30 - Encerramento

Fórum discute responsabilidade sócio-ambiental em Bauru

O evento acontece entre os dias 14 a 16 deste mês no campus da Universidade Sagrado Coração (USC)

O "Fórum de responsabilidade sócio-ambiental no contexto universitário" será realizado de 14 a 16 de maio, no campus da Universidade Sagrado Coração (USC), sempre com início às 19h e palestras no Teatro Universitário Veritas. O evento vai debater temas importantes que refletem as condições do meio ambiente e que estão em discussão nos principais eixos da sociedade.

O evento será aberto, às 19h, pelo Coral Veritas sob a regência do professor João Fernando Paluan e pela palestra "Responsabilidade empresarial: aspecto sócio-ambiental" ministrada pelo empresário Reginaldo Milbradt que é da empresa Sintex Laminados. Na seqüência, as representantes da Secretaria Municipal do Meio-Ambiente de Bauru, Helen Biazon e Cristiane Santos apresentam o tema "Atividades em educação ambiental: experiência da Semma de Bauru".

No dia 15, a temática será aberta pela palestra "As implicações do meio ambiente no perfil epidemiológico da sociedade" ministrada pela doutora Maria Helena Cappo Bianco. Em seguida, o engenheiro mecânico Alcides Braga que atua na Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) ligada à Secretaria do Meio Ambiente do governo paulista, apresenta a palestra "Cetesb e o controle da poluição ambiental no Estado de São Paulo: nos compartimentos ar, água e solo".

O último dia do Fórum abre espaço para mais três temas. O primeiro será apresentado pela engenheiro de operações do Saneamento de Jaú Ltda (Sanej), Ivan Massetto com a palestra "Tratamento de efluentes domésticos pelo sistema cíclico de lodos atividos por batelada", a segunda palestra da noite apresenta a temática "Tratamento de água pelo sistema de flotação" com a engenheira da Estação de Tratamento de Água de Jaú, Luciana Segato.

A palestra de encerramento do evento "Aquecimento global: a culpa é de quem?" será ministrada pelo professor José Carlos Rodrigues Rocha que trará a tona o debate sobre questões climáticas, amplamente discutidas pela mídia e autoridades contemporâneas. Tendo em vista, que os sinais do Aquecimento Global têm alarmado toda sociedade que se vê rumo ao caos do clima.

O "Fórum de responsabilidade sócio-ambiental no contexto universitário" é uma iniciativa multidisciplinar de estudantes da disciplina de Programas da Cidadania ministrada pelo professor Antonio Carlos da Silva Barros e orientada pelos professores Helerson Balderramas, Maricê Heubel e Sirlei Roca. O evento tem apoio cultural das seguintes instituições: Sintex, Cetesb, Sanej/Jaú, Mandaguahy, Semma/Bauru e patrocínio da USC e Zilor Energia e Alimentos.

Serviço

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas nos Centros de Ciências da Saúde e Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas da USC, os participantes receberão certificados. A Universidade fica na rua Irmã Arminda, 10-50, no Jardim Brasil. O telefone para mais informações é o (14) 2107-7042 e (14) 2107-7036.

Empreendedorismo social cresce no País e atrai universitários

As férias de verão de 2000 foram inesquecíveis para a então estudante de Comunicação Social da Universidade São Judas Tadeu, Valéria Camargo. Na companhia de outros 11 estudantes de disciplinas diversas dessa mesma instituição de ensino superior paulistana, ela passou 21 dias em Jaramataia, um pequeno município localizado no estado do Alagoas. O intuito, porém, estava bem longe daquele buscado por dez entre dez turistas que se deslocam ao Nordeste todos os anos em busca de sol, sombra (quando possível) e água fresca. O objetivo principal era estreitar o contato com a realidade da população local. Em contrapartida, desenvolveriam atividades para dar dicas aos nativos, principalmente crianças e jovens, sobre sexualidade, saúde e higiene, aulas de inclusão digital e artesanato, além de atividades de esporte e lazer.

Mas o que leva um grupo de jovens, cujas idades variam dos 20 aos 30 anos, a trocar a oportunidade de aventura ou descanso em algum lugar paradisíaco a ficar tanto tempo fora de casa, em uma cidade com um dos piores IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do País? "O fato é que a maioria das pessoas tinha um espírito empreendedor, com vontade de ajudar o próximo e mudar o mundo, o que é típico dos mais jovens", explicou Valéria. A frase ilustra uma tendência de um movimento que cresce a cada ano entre muitos jovens universitários brasileiros: o empreendedorismo social. O conceito, apesar de não ser novo, envolve uma série de ações - sociais, ambientais, educativas, etc - cujo objetivo é levar mais qualidade de vida às pessoas que vivem em situações muito piores do que as nossas. Não existem fns lucrativos, tampouco a prática de atos por puro assintencialismo.

A viagem descrita acima foi apenas mais uma das organizadas pela associação civil Universidade Solidária. A UniSol, como é chamada, foi criada em 1995 com a missão de promover a vivência e a troca de conhecimentos entre estudantes universitários e comunidades pobres de todo o País, por meio de projetos sociais. "A UniSol foi criada a partir de dois pressupostos. O primeiro, o de que as universidades exploram pouco o lado prático dos estudantes, no sentido de formar cidadãos preparados para enfrentar a realidade fora da sala de aula. Ao mesmo tempo, essas instiuições produzem conhecimentos que não estão nos livros. Queríamos criar contato entre os dois mundos", falou ao Universia a superintendente-executiva da UniSol, Elisabeth Vargas.

Até hoje, a UniSol já mobilizou cerca de 20 mil estudantes, parcerias com 200 universidades em mil diferentes localidades espalhadas por todo o País. A UniSol estabelece parcerias com instituições públicas e privadas para o aporte dos recursos necessários para a implementação, acompanhamento e avaliação de programas e projetos sociais. É parceira do Fórum de Extensão das Universidades públicas, privadas e comunitárias e da Associação das Mantenedoras do Ensino Privado.

Conforme Elisabeth, ao longo desses doze anos de trabalho aconteceram mudanças estruturais. Uma delas é a própria absorção do conceito de empreendedorismo social. "No começo, não se falava em empreendedorismo, isso era coisa de empresário. Falava-se, sim, em criatividade, flexibilidade, ação. Os alunos desenvolviam soluções simples mas interessantes para os problemas que encontravam. Ao longo do tempo, a expressão 'empreender' passou a adquirir outro significado. Uma comunidade sofria com problemas de meio ambiente e analfabetismo. Quais as prioridades? Como empreender? Como tornar os projetos sustentáveis quando saíssemos dessa localidade? Vimos que precisávamos de ferramentas e começamos a montar planos de trabalho", descreve Elisabeth.

As mudanças levaram a uma aproximação maior da UniSol com as universidades, com a montagem de um manual, a criação de um curso especial e um trabalho de sensibilização junto aos alunos. Atualmente, a Unisol implementa de 40 a 50 projetos por ano. "O programa é 100% voltado para os estudantes que se engajam, voluntários, e os resultados acompanham a pessoa por toda a vida. O empreendedor social é alguém que se dedica a prestar atenção na realidade que está vivendo, nos mínimos detalhes", conta.

A radialista Valéria Camargo concorda, mas defende, também, que é fundamental que as universidades proporcionem aos estudantes a chance de conhecer outras culturas e de poder contribuir para, de alguma forma, tentar mudar a realidade das pessoas mais carentes. "Acredito que deveria haver mais divulgação sobre projetos desse tipo. São muitos os estudantes que passam pela universidade sem nem tomar conhecimento dessas atividades extracurriculares, que são uma boa oportunidade para aplicar o que se aprende em sala de aula. O papel da universidade, em ações de responsabilidade social, não pode se limitar à manutenção de escritórios jurídicos e consultórios de psicologia com atendimento gratuito. É preciso que o aluno tenha a chance de sair do ambiente universitário para colocar em prática certas ações", finaliza.

Fomento ao empreendedorismo

O empreendedorismo social é a grande razão de ser da Ashoka, uma ONG (Organização Não-Governamental) surgida há 26 anos na Índia e que, além do Brasil, desenvolve projetos em mais de 60 países ao redor do globo. "Os criadores da Ashoka tinham o sonho de transformar o social, de ver o terceiro setor nivelado em eficiência com o setor privado, passar de uma área assistencialista para o desenvolvimento de idéias de alto impacto e inovação. A idéia principal é saber se existem empreendedores na área social, e nisso somos pioneiros. Buscamos pessoas com perfil empreendedor, idéias bacanas de transformação social e comprometidas a levar isso adiante", explicou a coordenadora dos programas de juventude da ONG, Olívia Martin, espanhola radicada no Brasil.

Olivia explica que a Ashoka trabalha em três diferentes pilares. O primeiro é o investimento e o apoio ao empreendedorismo social. São mais de 1800 empreendedores ao redor do globo - 265 deles no Brasil. Os projetos propostos passam por uma banca examinadora e os melhores ganham uma bolsa de financiamento por três anos. Outro pilar de atuação é o fomento à conexão em rede. "Existem muitos projetos, em diferentes áreas, como saúde, meio ambiente, educação, responsabilidade social, mas há ponto de sinergia entre eles. A troca de informações entre os empreendedores pode influenciar nas políticas públicas", resume Olívia. Por ano, a Ashoka seleciona, em média, 18 novos empreendedores sociais no Brasil, que fortalecem a rede e colocam a organização na liderança do trabalho com empreendedorismo para a transformação social.

A Ashoka (a palavra tem sua origem no sânscrito e significa "ausência ativa de tristeza") também garante apoio estratégico aos projetos, com a ajuda na montagem de um plano de negócios social. Os financiamentos da ONG são diversos: vão desde doações de empresas e pessoas físicas a parcerias estratégicas - a Mackinsey Consultoria é uma delas. A Ashoka trabalha com diferentes iniciativas globais que são "exportadas" para outros países.

Um dos mais importantes projetos no braço brasileiro foi criado há menos de um ano e já é uma das menina-dos-olhos da ONG: o projeto Geração MudaMundo. "A idéia é gerar mudanças na cultura de respnsabilidade social por parte dos jovens. Buscamos a experiência de transformá-los em adultos mais conscientes, com senso de responsabilidade social e análise crítica", resume Olívia.

Voltado para jovens de até 24 anos e contando com a participação de muitos universitários, o Geração MudaMundo busca projetos com impacto social positivo nas comunidades carentes. O financiamento é de R$ 1,5 mil para cada empreendimento social. Com menos de um ano, já são aproximadamente 60 projetos em atuação, a maioria concentrada em São Paulo e Santa Catarina. Um dos projetos ligados ao MudaMundo partiu de uma universidade: é o "Conexão Social", uma rede de estudantes universitários que tem como intuito ativar o potencial do aluno da FGV-SP (Fundação Getúlio Vargas de São Paulo) como agente transformador da sociedade proporcionando inspiração, integração, livre pensar e a oportunidade de atuar.

Quem também trabalha com o conceito de empreendorismo social no Brasil é o Instituto Elos, uma ONG fundada no ano 2000 por um grupo de arquitetos da cidade de Santos, litoral de São Paulo. O Elos tem o lema de que todo mundo quer e pode transformar o mundo, e se dedica a criar oportunidades para que qualquer pessoa possa contribuir voluntária e cooperativamente para a construção de um mundo mais pacífico e pleno para todos. Promove ações junto à comunidades para a transformação da realidade física e social de seus ambientes, como favelas, cortiços e comunidades caiçaras do litoral paulista. Paralelamente, atua no treinamento de talentos comunitários locais e de líderes jovens de todo o Brasil e América do Sul para que sejam agentes multiplicadores destas transformações em suas próprias localidades.

Se você também tem um projeto de cunho social e deseja tirar sua idéia do papel, ou ainda tem interesse em se juntar a um grupo de jovens que atuem em alguma área do terceiro setor, os contatos das instiuições são: Universidade Solidária (www.unisol.org.br); Ashoka (www.ashoka.org.br ou www.gmm.org.br); e Instituto Elos (www.institutoelosbr.org.br).

sábado, 12 de maio de 2007

Felipe Wenzel




Maria Fernanda Alcarde

Campanha para o Boicote a crueldade de animais de circo.



Campanha doação de livros infantis Itaú.

Daniel Marcolino Pereira

Campanha contra o tabagismo.

Marcos Vinícius Ferreira dos Santos

Chamada Global Contra a Pobreza


Obesidade Infantil

Cintia Roma

Vídeo da Campanha do Agasalho



Uma de Cheirinho
Olá gostaria de experimentar a nova fragrância. “É assim que fica seu cheiro quando você fuma. 4000 toxinas deixam um odor que nenhuma perfume consegue disfarçar. Pergunte às pessoas a sua volta. Por favor, pare de fumar. Seu cheiro vai melhorar instantaneamente.”


Divertido Para Quem Não Fuma
Caça Palavra para fumantes.


Nenhuma Jaula é Grande Suficiente
Cartazes Grandes em pequenos espaços: “No cage is big enough” .
Criados pela alemã Jung von Matt para a NOAH, uma ong de proteção aos animais.


Banco de Sangue
Não deixe que o mau tempo lhe impeça de salvar vidas. Doe regularmente.
Este Bustop “se borra todo” quando chove.

Rodrigo Tetzner

Vídeo Institucional NET

Alice Jorente



Doe Sangue


Ana Paula Arosio, Campaign against the drugs